A equipa envolvida no “LeguCon” defende que a produção nacional deve ser priorizada e os agricultores estimulados para desenvolverem novas culturas e adotarem novas metodologias nas diferentes áreas do setor produtivo.
Como sublinham os investigadores da Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica, a introdução de leguminosas contribui para uma agricultura sustentável, já que o seu cultivo necessita de quantidades menores de água, combustíveis fósseis e produtos agroquímicos.
Além disso, as leguminosas têm também um impacto significativo na redução da pegada de carbono pela sua capacidade de fixar azoto, reduzindo o uso de fertilizantes de azoto sintéticos.
Em Ílhavo, no centro de reabilitação do CASCI (Centro de Ação Social do Concelho de Ílhavo), o “LeguCon” impulsionou a unidade produtiva, introduzindo um novo produto, o grão-de-bico.
Este trabalho envolve 42 pessoas com deficiência e incapacidade que já produzem diversos produtos da área da agropecuária, carpintaria, doçaria, olaria e serviços para comercialização.
Esta colaboração entre a Escola Superior de Biotecnologia e o CASCI pretende também promover e divulgar a empregabilidade de pessoas com deficiência na comunidade, contribuindo para “a eliminação progressiva dos estereótipos associados a esta população”.