“Corpo em Cadeia”: 12 reclusos descobrem e aprendem a linguagem da dança

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Projeto começou em 2019, no Estabelecimento Prisional do Linhó, e conta com o apoio da Gulbenkian

Duas vezes por semana, durante duas horas, 12 reclusos encontram na dança uma ferramenta de ressocialização. A capela, onde acontecem os ensaios do projeto “Corpo em Cadeia”, torna-se um lugar de fuga no meio do espaço prisional do Linhó. O projeto foi criado e imaginado pela professora e bailarina Catarina Câmara da Companhia Olga Roriz.

"Corpo em Cadeia" foi um dos 16 projectos, entre centenas, que a Fundação Gulbenkian apoiou através da iniciativa PARTIS ( = práticas artísticas para a inclusão social). Um apoio que não é apenas financeiro mas que passa por uma avaliação e um acompanhamento completo do projeto.

Reequilibra-se a sociedade para a tornar mais justa através da arte. A iniciativa apoia projetos que levam a arte para territórios onde, à partida, não estará tão presente. Territórios como o espaço prisional do Linhó, onde duas vezes por semana, durante duas horas, 12 reclusos encontram na dança uma ferramenta de ressocialização. O projecto foi pensado e imaginado pela professora e bailarina Catarina Câmara da Companhia Olga Roriz que concorreu à iniciativa PARTIS da Fundação Gulbenkian.