Economia

"O peixe está caríssimo, carne praticamente não como": consumidores não notam descida da inflação

Os números mostram que a situação financeira do País está a melhorar. A taxa de inflação abrandou para 2,1% em outubro, o valor mais baixo desde outubro de 2021. Ainda assim, clientes e comerciantes dizem não notar qualquer diferença.

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A taxa de inflação voltou a descer em outubro, mas os portugueses dizem não sentir essa redução no preço dos produtos e na carteira. Já os comerciantes dizem que não notam qualquer diferença no negócio.

Quando chega o dia de fazer as compras, muitos acabam a fazer contas, a levar menos bens para casa e de pior qualidade.

Mas há bons sinais. Os números mostram que a situação financeira do País está a melhorar. A taxa de inflação abrandou para 2,1% em outubro, o valor mais baixo desde outubro de 2021.

Nos mercados, os preços mantém-se altos e sem previsões de descida. Pelo menos, é o que dizem os comerciantes.

"Os preços não aumentaram, estão mais ou menos equiparados àquilo que estavam. Pelo menos a fruta não está mais barata", diz uma comerciante à SIC, em Setúbal.

Do lado dos consumidores as queixas são antigas e dizem que os preços estão incomportáveis.

Foi o que aconteceu com o azeite. A seca extrema afetou a produção a um nível sem precedentes. Tanto que um litro de azeite pode chegar a custar dez euros em alguma marcas.

"O peixe está caríssimo. A carne praticamente não como. Mas os legumes, o peixe e as coisas essenciais estão muito mais caros", desabafa um cliente.

Os preços dos produtos essenciais continuam altos, apesar da descida da taxa de inflação dos últimos meses. Apenas o preço da carne tem estado em rota descendente. A carne de porco é aquela em que o preço mais tem descido.

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